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A Igreja, a Instituição Divina
Neste
artigo, exploraremos a sólida base teológica que sustenta a Igreja Católica
como a única verdadeira Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Vamos examinar a
sua instituição divina, a primazia do Papa e a infalibilidade papal, destacando
a importância de manter a doutrina de forma integral.
A Fundação de Uma Única Igreja
Nosso
Senhor Jesus Cristo fundou uma única Igreja, e é crucial compreender isso desde
o início. A multiplicidade de denominações cristãs e cismas que surgiram ao
longo da história não altera o fato de que Cristo estabeleceu uma única Igreja.
A Igreja Católica: A Verdadeira Igreja
A Igreja
Católica possui as características da verdadeira Igreja, em contraste com as
igrejas protestantes e cismáticas. Para pertencer à verdadeira Igreja, os
homens devem reconhecer a autoridade da Igreja Católica.
A Instituição Divina da Igreja
Erros sobre a Instituição da Igreja
Abordaremos
alguns erros e equívocos comuns em relação à instituição da Igreja.
Os gregos
cismáticos reconhecem a infalibilidade da Igreja, mas sem a primazia de
jurisdição do Papa.
Os
protestantes rejeitam a primazia do Papa e aderem apenas às Escrituras como
norma de fé, sem aceitar uma autoridade infalível.
Alguns
protestantes liberais e racionalistas argumentam que Jesus nunca desejou fundar
a Igreja como uma sociedade.
Os
modernistas alegam que a Igreja é apenas um esboço de sociedade, sem chefe
supremo e autoridade infalível.
Dogma Católico
O
Concílio Vaticano I, em 1870, definiu os dois pontos cruciais sobre a Igreja: a
primazia e a infalibilidade papal.
Prova da Razão
A
necessidade de uma autoridade viva e infalível para preservar a doutrina
integral é evidente quando observamos a natureza da fé cristã. Apenas confiar
nas Escrituras como norma de fé não é suficiente.
Prova da História
A Igreja,
desde o início, funcionou como uma sociedade hierárquica, com membros que
ensinam e governam, e outros que são ensinados e governados.
A Fundação Progressiva da Igreja por Jesus
A Mensagem de Jesus
Jesus
anunciou a vinda do Reino de Deus que se estabeleceria nas nações, usando a
metáfora do grão de mostarda que cresce e se torna uma árvore grande.
Os Doze Apóstolos
Jesus
escolheu e separou os Doze Apóstolos, dando-lhes o poder de ensinar, santificar
e governar.
Missão após a Ressurreição
Após a
Ressurreição, Jesus confiou aos Apóstolos a missão de atuar na sociedade
religiosa, tornando claro que a Igreja seria visível e mística, composta por
membros hierárquicos. Com um corpo docente, que ensina e governa e um corpo
discente, que ensinado e governado.
A Primazia e a Infalibilidade
Primazia
Jesus
concedeu a São Pedro a primazia de honra e jurisdição, nomeando-o chefe supremo
da Igreja, sendo chefe único e infalível. Isso se baseia em passagens bíblicas,
como Mateus 16,18-19, onde Jesus confia a São Pedro as chaves do Reino dos
Céus.
A
evidência da primazia de São Pedro é reforçada pelo papel de liderança que ele
desempenhou após a Ascensão de Jesus, presidindo o Concílio de Jerusalém e
sendo nomeado o primeiro na lista dos Apóstolos.
Papas como Sucessores de São Pedro
Os bispos
da cidade de Roma são considerados sucessores de São Pedro na primazia, uma
definição estabelecida no Concílio Vaticano I.
A
natureza das coisas e o testemunho histórico apoiam essa afirmação, garantindo
a continuidade da primazia de São Pedro por meio dos bispos de Roma ao longo
dos séculos. Assegurando assim, a unidade, a estabilidade da Igreja e o encargo
aos sucessores de São Pedro. Sendo a sede episcopal de São Pedro, a cidade de
Roma, os bispos de Roma herdam o privilégio
A
história registra o reconhecimento da primazia e jurisdição sobre toda a Igreja
dos bispos de Roma por diversos escritores eclesiásticos, concílios e figuras
proeminentes da Igreja.
A missão
de São Pedro como pastor supremo da Igreja é claramente delineada nas palavras
de Jesus. Nas Escrituras, encontramos referências à sua responsabilidade de
"apascentar todo o rebanho e confirmar os fiéis" (João 21,16; Lucas
22,32). Ao colocar Pedro à frente da Igreja, Jesus expressou sua confiança na
firmeza da fé de Pedro e assegurou que as "portas do inferno não
prevaleceriam contra ela" (Lucas 22,32; Mateus 16,18). Isso ressalta a
solidez da liderança papal e a proteção divina que envolve a Igreja Católica.
A crença
na infalibilidade do Papa é um fato histórico, tendo sido defendida por figuras
proeminentes da Igreja ao longo dos séculos. Santo Irineu, por exemplo,
enfatizou a necessidade de todas as Igrejas estarem em concordância com Roma,
que detinha a verdade integral. São Cipriano ecoou esse princípio, ressaltando
a importância da unidade em torno do Papa.
Santo
Agostinho também desempenhou um papel crucial, defendendo as definições do
Pontífice. Ele destacou que o pelagianismo foi condenado devido à autoridade e
pronunciamento do Papa Inocêncio. Esses exemplos históricos mostram como a
infalibilidade papal é uma parte essencial da tradição da Igreja Católica,
preservando a unidade e a fé ao longo dos séculos.
Fonte Utilizada:
Doutrina Católica do Cônego
Auguste Boulenger